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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Santa Maria e o pecado da moralização - Por Gutierres Siqueira

 

Texto de Gutierres Siqueira, jornalista.

Eu particularmente não vi, mas muitos relataram que alguns evangélicos estavam postando nas redes sociais bobagens sobre a tragédia na boate Kiss de Santa Maria (RS). Uns diziam que se os jovens tivessem na igreja eles estariam vivos. Outros diziam que a tragédia é a manifestação da ira de Deus sobre a sociedade permissiva. É caso para chorar!
Deus sabe o quanto fiquei triste com essa tragédia. Cada rosto despertou em mim um sentimento de luto. Aquele jovem poderia ser um parente meu, quem sabe um irmão ou um primo. Ora, poderia ser um grande amigo ou um colega de faculdade. Números em tragédias são impessoais, mas rostos não! Dei graças a Deus que a minha congregação levantou um clamor pelo consolo das famílias. Infelizmente, em muitas tragédias a igreja esquece de orar, enquanto se apressa em explicar.
Se você abriu a boca para falar “se eles tivessem na igreja estariam vivos” lembre, também, os templos sem manutenção provocam acidentes. A maioria de nós congregamos em templos sem nenhuma segurança. Sim, talvez você e eu corramos o mesmo perigo daqueles jovens… Já pensou nisso?
O pecado da moralização
Todas as vezes que uso a expressão “eu avisei” ou “bem feito”, logo me sinto em pecado.  Jogar na cara de alguém o erro com certo prazer de “arauto eficaz” é iniquidade. Sim, é transgressão quando você diz “eu avisei” para jogar ao desobediente o seu prazer mórbido no desastre dele. Isso se chama vaidade. É orgulho, o orgulho dos fariseus. É o pecado da moralização.
Vamos falar do pecado alheio? Sim, é claro, mas com dor no coração. Quando Jesus profere um longo discurso sobre os pecados dos fariseus Ele encerra dizendo: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” [Mateus 23.37]. Observe bem quanta lamentação, quanta dor no coração de Jesus com a incredulidade de Jerusalém. Se eu falo de pecado sem dor, eu peco. Motivo? Ora, estamos falando de seres humanos dos quais Cristo deu a Sua própria vida.
Portanto, nada dessas lições de moralismo. Sejamos prudentes. Paulo disse a Tito: “Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados”. [Tt 2.6 ARF], mas alguns versículos antes ele também exortou: “Ensine os homens mais velhos a serem sóbrios, dignos de respeito, sensatos, e sadios na fé, no amor e na perseverança” [Tt 2.2]. Será sobriedade, sensatez, fé sadia falar “bem feito” para jovens mortos em uma tragédia? Será amor e respeito mostrar o seu poder moralizador no calor da tragédia?
Tragédia não é para moralizar, é para chorar, ajudar. Ah, mas foi juízo divino, diriam alguns. Bom, você sabe? Você conhece todos os caminhos de Deus? O pastor que morre de bala perdida dentro da igreja foi fulminado pelo juízo? Ou você pensa que quando pecas continuamente e nada acontece se isso não é uma forma terrível de juízo divino?
Sinceramente, é triste ter que escrever um texto como esse diante de tanta bobagem dita por evangélicos na instrumentalização de uma tragédia. Encerro com as sábias palavras de Jesus:
“Naquela ocasião, alguns dos que estavam presentes contaram a Jesus que Pilatos misturara o sangue de alguns galileus com os sacrifícios deles.Jesus respondeu: “Vocês pensam que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros, por terem sofrido dessa maneira? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão. Ou vocês pensam que aqueles dezoito que morreram, quando caiu sobre eles a torre de Siloé, eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão”. [Lucas 13.1-5 NVI]

Por Gutierres Siqueira, jornalista.

FONTE: http://novotempo.com/radio/2013/01/30/santa-maria-e-o-pecado-da-moralizacao/


 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Reflexão para o ano novo





 “Assim como a gravidade atrai os corpos para o centro da Terra, os nossos pensamentos têm o poder de atrair para nós aquelas realidades que desejamos viver. É necessário reconhecer as próprias qualidades e a potencialidade que trazemos dentro de nós e que nos torna capazes de crescer, aprender e avançar.
Só é possível dar aquilo que se possui. Apenas quem é capaz de se amar e de se valorizar pode amar e valorizar o outro.
O caminho para uma boa autoestima está em cultivar bons pensamentos e ter em mente que eles são a nossa companhia mais constante. Temos a opção de escolher, a cada momento, o que abrigamos em nossas mentes.
Com atenção, esforço e responsabilidade é possível detectar um pensamento pior na sua origem, e substituí-lo por outro que irá produzir resultados positivos. O universo funciona como um espelho e tudo aquilo que transmitimos retorna para nós amplificado.”

(Jael Klein Coaracy)

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz 2013


Boa resolução


Pois decidi nada saber [...] a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. 1 Coríntios 2:2

Enquanto trabalhava com minha classe de alunos com deficiência na articulação da fala, fui incumbida de preparar um grande mural para o Ano-Novo. Com o auxílio da revista The Mailbox, entrei em ação. O painel apresentava como fundo um céu de azul intenso, enquanto montes de neve fofinha cobriam a metade inferior. A borda de um vermelho vivo trazia a legenda: “Resoluções Legais.”

Expliquei às crianças o significado de “resolução”, e elas começaram a tarefa de escrever suas resoluções sobre um boneco de neve que seria colocado no mural. Primeiro, se esforçaram muito para pensar numa ideia, num objetivo. Depois, se esforçaram para chegar à conclusão de como expressá-lo. Finalmente, se esforçaram para escrever corretamente essas palavras. Por fim, as resoluções foram escritas sobre os bonecos de neve. Depois de ler as resoluções e falar mais uma vez sobre elas, finalmente nós as colocamos no mural.

As horas seguintes foram passadas com lições de ortografia e leitura, mas, enquanto a manhã avançava, observei que as crianças quebravam todas as suas resoluções! Cada uma delas! Jaime havia escrito de modo singelo: “Tentarei ser bonzinho.” Bem, de alguma forma isso não parecia fazer parte de sua agenda para aquela manhã. Décio havia prometido “dar duro na escola”, mas ele pouco se empenhava. Túlio havia dito que terminaria todo o seu trabalho na aula. Na verdade, ele não tinha ideia do que significava isso. E assim foi, até a última criança. Bem, pensei, resolução tomada, resolução quebrada.

Mais tarde, naquele dia, quando tive mais tempo para refletir sobre os eventos da manhã, precisei admitir que aquelas crianças, na verdade, não eram diferentes de qualquer outra pessoa. Quem já não tomou uma resolução de Ano-Novo e a quebrou poucos dias (ou quem sabe até horas) depois? Talvez haja uma única resolução que realmente tenhamos que tomar. Ao começarmos este ano, precisamos simplesmente decidir passar algum tempo significativo com Jesus cada dia, a fim de conhecê-Lo melhor. E, enquanto aprendemos a conhecer Jesus, Ele efetuará em nós “tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dEle” (Filipenses 2:13). As outras metas da sua lista virão oportunamente, uma a uma, à medida que você e Jesus passarem a se conhecer melhor.

Então, neste ano, resolvamos conhecer Jesus. Essa, na verdade, será uma boa resolução!

Sharon Oster


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O Fim do Mundo


 


Numa semana onde o mundo está falando sobre este assunto, que tal divulgar a verdade sobre ele na Bíblia? 

MARCOS 13:32 MAS A RESPEITO DAQUELE DIA OU HORA NINGUÉM SABE; NEM OS ANJOS NO CÉU, NEM O FILHO, SENÃO O PAI.

MATEUS 24: 23 A 27
ENTÃO, SE ALGUÉM VOS DISSER: EIS AQUI O CRISTO! OU: EI-LO ALI! NÃO ACREDITEIS; PORQUE SURGIRÃO FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS OPERANDO GRANDES SINAIS E PRODÍGIO PARA ENGANAR, SE POSSÍVEL, OS PRÓPRIOS ELEITOS. VEDE QUE VO-LO TENHO PRETIDO. PORTANTO, SE VOS DISSEREM: EIS QUE ELE ESTÁ NO DESERTO!, NÃO SAIAIS. OU: EI-LO NO INTERIOR DA CASA!, NÃO ACREDITEIS. PORQUE, ASSIM COMO O RELÂMPAGO SAI DO ORIENTE E SE MOSTRA NO OCIDENTE, ASSIM HÁ DE SER A VINDA DO FILHO DO HOMEM.

A mídia tem falado muito sobre este assunto. Os numerólogos e supersticiosos também. Mas e a Bíblia? O que Ela diz sobre isto?



A segunda vinda de Cristo marcará a conclusão do grande conflito, no que diz respeito ao destino dos mortais. Satanás, sabendo que o fim do conflito está à vista, busca, por meio do engano, extraviar o maior número possível de pessoas. Está escrito: “À medida que se aproxima o segundo aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, agentes satânicos são impelidos por um poder de baixo. Satanás não somente aparecerá como ser humano, mas personificará Jesus Cristo, e o mundo que tem rejeitado a verdade o receberá como Senhor dos senhores e rei dos reis” (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 168, 169). Contra esse engano temos sido advertidos de que a vinda de Cristo será um evento literal, pessoal e visível, que afetará o mundo inteiro, acabando com as coisas que vemos no mundo hoje: pecado, sofrimento, miséria, decepção e morte.