De
relance, comunicamos o que queremos. Disfarçamos e nos blindamos de
máscaras às duras provas da admiração alheia. Um gesto ensaiado aqui, um
retoque lapidado ali e, num passe de mágica volátil, ostentamos a
reprodução relâmpago de nossas próprias auto-miragens.
Mas tudo muda quando convivemos. Os momentos reais que a gente leva “comendo um quilo de sal junto” diluí a cobertura doce. Quando a primeira impressão se esvai o que fica é a consistência cúmplice de palavras e ações – ou o oposto. Já percebeu como nenhuma Monalisa-viva permanece obra-de-arte sob a ampulheta implacável do tempo? O sorriso ensaiado se contrasta com a humanidade do mau-humor. Os dias de pá-virada revelam o ser humano debaixo da epiderme sobre-humana photoshopada. E acabamos desvendados como realmente somos para todos que nos veem por mais do que uma rápida exibição publicitária.
E por que amo a Deus? Ora, exatamente porque Ele é o Único capaz de saber quem eu realmente sou e me amar apaixonadamente pelo que eu impensavelmente poderia me tornar. Com Ele o embrulho de presente se desfaz, a nudez se revela torpe, e a mentira de perna curta se prostra em frangalhos. Acabo sendo o que sou, ainda que fuja desesperadamente de encarar o que verdadeiramente eu seja. E o que o Altíssimo faz? Ama, perdoa e ainda morre por causa daquilo que não presta em mim.
Isso não é incrível? É absurdamente encantador. Feito um afago do Céu me dando asas pra viver mais feliz. Por isso prossigo – descendo da passarela cintilante para me debruçar no colo dAquele que realmente sabe o quanto disfarço. E nos braços onipotentes de Quem é capaz de re-escrever minha história, eu descanso em paz sonhando com a eternidade mais real do que as minhas mentiras.
E não esqueça: Ele também faz o mesmo com você. Chegue ali!
Mas tudo muda quando convivemos. Os momentos reais que a gente leva “comendo um quilo de sal junto” diluí a cobertura doce. Quando a primeira impressão se esvai o que fica é a consistência cúmplice de palavras e ações – ou o oposto. Já percebeu como nenhuma Monalisa-viva permanece obra-de-arte sob a ampulheta implacável do tempo? O sorriso ensaiado se contrasta com a humanidade do mau-humor. Os dias de pá-virada revelam o ser humano debaixo da epiderme sobre-humana photoshopada. E acabamos desvendados como realmente somos para todos que nos veem por mais do que uma rápida exibição publicitária.
E por que amo a Deus? Ora, exatamente porque Ele é o Único capaz de saber quem eu realmente sou e me amar apaixonadamente pelo que eu impensavelmente poderia me tornar. Com Ele o embrulho de presente se desfaz, a nudez se revela torpe, e a mentira de perna curta se prostra em frangalhos. Acabo sendo o que sou, ainda que fuja desesperadamente de encarar o que verdadeiramente eu seja. E o que o Altíssimo faz? Ama, perdoa e ainda morre por causa daquilo que não presta em mim.
Isso não é incrível? É absurdamente encantador. Feito um afago do Céu me dando asas pra viver mais feliz. Por isso prossigo – descendo da passarela cintilante para me debruçar no colo dAquele que realmente sabe o quanto disfarço. E nos braços onipotentes de Quem é capaz de re-escrever minha história, eu descanso em paz sonhando com a eternidade mais real do que as minhas mentiras.
E não esqueça: Ele também faz o mesmo com você. Chegue ali!
Texto: Odailson Fonseca